segunda-feira, 3 de setembro de 2012


O naufrágio do lugre Spindrift ,
São Jorge (1870) 

Na madrugada do dia 26 de Dezembro de 1870, António de Matos, morador na Fajã de Cima, ilha de São Jorge, acordou com umas pancadas na porta da sua casa. Estando a noite escuríssima, invernosa em chuva e ventania, António deve ter tido algum receio em abrir a porta. Quando se decidiu a fazê-lo, deparou com dois estrangeiros, em lastimoso estado que, falando inglês, não eram percebidos. António de Matos achou por bem encaminhá-los para a casa de João Teixeira Luis, que tendo estado vários anos nos Estados Unidos, perceberia talvez a língua que falavam. Foi este emigrante que consegui decifrar o mistério daqueles dois homens aparecidos a meio da noite numa ilha perdida no meio do Atlântico.

O naufrágio do Spindrift

Os dois homens, um inglês e o outro irlandês, eram náufragos, os dois únicos sobreviventes da tripulao de nove homens do lugre inglês Spindrift, uma embarcação de casco de ferro saída de Liverpool com destino às Antilhas.

O lugre, que tinha a bordo um importante carregamento de tecidos e mercearias, aproximara-se perigosamente da costa da ilha de São Jorge, no dia de Natal, sem que tripulaçãoo de tal desse conta. Muita cerra��o, mau tempo e divergências a bordo entre os oficiais, proveniente da embriaguez dos mesmos, deram então lugar à tragédia.

A cerca de 300 metros a leste da lagoa da Caldeira de Santo Cristo, o Spindrift e a sua tripulação embriagada e quase que amotinada, tocou na Baixa do Meio, rodando para o sítio da Eirinha - longe de terra, por ser de mui pouca profundidade o mar daquela costa - encalhando e abrindo-se em duas metades em coisa de minutos.

Os dois sobreviventes de que falamos foram arrojados à costa onde, com essa fleuma que caracteriza os nossos fieis aliados (ou talvez sob o efeito anestésico do brandy ingerido..) se deixaram dormir sobre os pedregulhos da costa. Ao acordarem e ignorando onde se achavam e para onde se dirigiriam, a fim de obter algum socorro de vestuário e de alimentação, viram por sua fortuna, tremeluzir no alto, ao longe, uma luzerna. Puseram-se a caminho em direcção ao alto da falésia onde chegaram, através de precipícios, e bateram, como já vimos, à porta de António Matos.

O saque da carga do lugre

Quando o dia clareou os destroços do navio foram vistos, debatendo-se nas ondas. Pela manhã estava o litoral cheio de fardos de chita, de uma estamparia muito arregalada e estravagante, algodões, paninho, cotins, pano fino, guarda sóis, lenços, carros de linha, loiça, garrafões, conservas, temperos e muitos outros objectos.

Acorreram à praia primeiro os moradores da beira mar, depois os que habitavam a parte média da escarpa, e por fim de todos os pontos da ilha, onde a noticia do sinistro rebentou com velocidade telegraphica. Entretanto, alguns dos cadáveres dos sete membros da tripulação deram à costa na preia-mar, sendo sepultados num campo chamado Relvo, de Manuel Joaquim.

Mas não era só curiosidade que o que atraía a população ao local do naufrágio do Spindrift. Sem sombra de caridade, de magoa, de compaixão n’aquelles rostos assombrados pela cobiça, iluminados pelo delirio da rapina, os jorgenses formaram uma multidão que fervilhava indistinctamente na arrebentação do mar.

Todo aquele bando de homens, de mulheres, e creanças, alagados, seminus, em cynica promiscuidade de sexos e edades, agarrava-se aos fardos de fazenda, que se desmanchavam ao contacto das pedras, envolvendo-se nas peças de chita que boiavam à tona dagua, disputando-se tenazmente um farrapo cortado ao mesmo tempo por muitas facas, e subtrahido aos que o cortavam por outros que lhes espreitavam a operação, acotovelando-se, empurrando-se num tiroteio mutuo de injurias, gargalhadas, risos e empreca��es, entregues, corpo e alma, a uma rapina nojenta, obscena, inconcebível.

A cobiça causou até mortes - uma rapariga da Ribeira da Areia que se aproximou do embrulho de panos e fazendas foi arrebatada pelas ondas que também envolveram uma irmã dela que pretendeu acudir-lhe. Houve igualmente mãos mutiladas, pernas e braços golpeados, calças e saias cortadas por equívoco, lenços bifados da cabeça do dono, enquanto este disputava ao mar um farrapo, que não valia metade do lenço.

Na ânsia do saque, as peças de pano eram atadas a cordas que depois eram puxadas pela falésia acima só para serem roubadas pelos retardatários. Ao que parece, depois da rapina à beira mar, veio a rapina em terra. Os ultimos concorrentes achando poucos despojos no campo da batalha, cahiram a passo de carga, sobre as bagagens dos primeiros possuidores, fazendo nellas perfeito alimpamento. Mas, numa justiçaa poética, os que assim empolgavam com pouco trabalho o que outros haviam subtrahido a custo, eram depois despojados de tudo por terceiro bando que, occulto nas quebradas e desfiladeiros da encosta, cahia d’improviso sobre os segundos ratoneiros.

Contra tudo isto se insurgiu uma testemunha ocular do sucedido. escrevendo no jornal o Fayalense de 4 de Janeiro de 1871, L. invectivou a já costumeira rapacidade dos seus conterrâneos em ocasiões de naufrágio (o mesmo fenómeno se verificara aquando do naufrágio do brigue francês Rosalie, que deu à costa da Calheta a 26 de Janeiro de 1867, tendo a população enterrado nos quintais grande parte do mogno que o brigue transportava).

E o que há a dizer 133 anos depois? Apenas que para os jorgenses, presos à miséria das terras escarpadas e afastados dos grandes circuitos comerciais de finais do século XIX, o naufrágio do Spindrift foi uma inesperada prenda de Natal - durante largos anos, grande parte da população da ilha vestiu-se à conta daquilo que o povo passou a denominar o navio das chitas.

Para saber mais:

Jornal de Comércio, nº 4888, 1870
O Fayalense, 4 de Janeiro de 1871
CUNHA, M. (1981) Notas Históricas I: estudos sobre o Concelho da Calheta (S. Jorge). Recolha, introdução e notas de Artur Teodoro de Matos. Ponta Delgada: Universidade dos Açores.

Artigo de Paulo Monteiro.
Ver artigo original em:
http://nautarch.tamu.edu/shiplab/01monteiro/SJorge-Spindrift.htm

quarta-feira, 21 de abril de 2010

SS Clan Stuart (1914-Simon's Town, Cape Town, SA)


Sobre o Navio:
O "SS Clan Stuart" era um cargueiro a vapor britânico com 3,594 Toneladas de arqueação da companhia "Clan Line".
Foi construído em 1900 de acordo com o princípio de "turret deck", concebido para ultrapassar as restrições do Canal do Suez, com os lados do navio 10 pés mais altos, permitindo uma capacidade de carga superior.

Sobre o Naufrágio:
O SS Clan Stuart chegou a Simon's Town, em False Bay, Cape Town, onde ancorou, vindo de Sta. Helena, carregado com carvão, num frete de carga do governo Britânico.
Após ter ancorado, uma forte ondulação fez o navio inclinar-se perigosamente sobre um dos bordos. As condições atmosféricas agravaram-se rapidamente, tendo-se levantado um forte vento sueste que fez com que o navio, apesar de ancorado, fosse arrastado.

Sem tempo para lançar a segunda âncora, ou de conseguir fixar melhor a primeira âncora, foi gradualmente arrastado para a costa tendo encalhado nas rochas junto a Glaincairn às 02:00h do dia 21 de Novembro de 1914.

Após algumas reparações o navio foi rebocado por um rebocador de grande potência e levado para Simon’s Town para ser reparado em doca seca. No entanto o comandante do porto com receio que o navio se afundasse no porto, antes de chegar à doca seca, não permitiu a entrada no porto sem o navio ser alvo de maiores reparações, tendo o comandante sido obrigado a forçar o encalhe do navio junto da praia de Mackerel, para proceder às reparações.

Os directores da "Clan Line" estavam confiantes que seria possível voltar a colocar o navio a flutuar outra vez, pelo que rapidamente foi enviado para o local o uma equipa chefiada pelo Capitão Barnes da "Glasgow Salvage Company" para reparar o navio. Os trabalhos de recuperação foram dificultados pelo mau tempo, e apesar de ter conseguido reparar a maior parte das fugas, o tempo piorou e uma forte ondulação danificou seriamente o navio a 6 de Abril de 1915, desfazendo todo o trabalho que até aí tinha sido feito.

A tripulação ficou ainda a bordo durante 4 meses, e à luz das circunstâncias a equipa de recuperação aconselhou os donos da companhia a abandonarem o barco e a dá-lo como perdido. Houve alguma relutância da "Clan Line" em fazê-lo e foi feita ainda uma última tentativa de colocar o barco a flutuar. Foi construída uma represa em madeira à volta das placas danificadas, no entanto esta cedeu quando o navio foi colocado a flutuar e a casa das máquinas foi inundada.
Após esta última tentativa o navio foi dado como perdido e abandonado ao seu destino e o Comandante afastado devido a esta incompreensível perda de um navio devido a um forte vento de sudeste enquanto estava fundeado.

Ainda hoje é possível ver um dos cilindros do motor, acima da superfície da água, à frente da praia Mackarel, muito próximo da costa, entre Simon's Town e a praia de Glaincairn.


Algumas notas curiosas sobre este naufrágio:
Os tripulantes viveram no navio durante os 4 meses que duraram as tentativas de por o navio a flutuar.
Uma das construções do Deck do navio foi removida e utilizada como casa de verão pelo Glencairn Hotel ainda durante muitos anos.




Spot de Mergulho:

It's shallow depth allows plenty of sunlight to penetrate and the wreck is covered with dense marine growth, attracting a large number of fish. This wreck will be part of the proposed Simon's Bay wreck trail.

LOCATION: 4km from the Fish Hoek traffic circle, on the road to Simon's Town. This wreck is close inshore and is situated in a restricted diving area.
ACCESS: Permission to dive this wreck must be obtained from Naval Headquarters (PH: 021-787 3911) at Simon's Town, or you may find yourself accosted by a patrol of Navy divers. The Navy is pretty relaxed about giving permission and will only refuse if they are planning some sort of activity in the vicinity where you plan to dive. It is a short swim of about 50m offshore with easy entry and exit points. The ships engine block can be seen protruding from the sea.
CONDITIONS: This bay is almost always sheltered except in a strong north-easter. Because of the shallow depths, there can be surge when a swell is running.
AVERAGE DEPTH: 6m

MAXIMUM DEPTH: 8m

Sources:
http://www.frogsquad.co.za/wreckseekers/wreck/route19.htm
http://www.reocities.com/Heartland/ridge/2216/text/MARITIME.TXT
http://www.prodiverssa.co.za/dive-sites/39-false-bay-dive-sites/118--the-clan-stuart-wreck-1914.htmlhttp://www.submerged.co.uk/clan-stuart.phphttp://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=117a4912-9622-4f1b-bfbb-c6289c5c569f
http://www.bubbleblowers.co.za/Local_diveinfo2.htm








.

Santo Antão (Cabo Verde, Ilha do Sal, 1966)

Sobre o Navio:
O "Santo Antão" era um navio de Carga de 14 tripulantes, construído em 1957 pela empresa CUF - Companhia União Fabril no Estaleiro Naval da A.G.P.L. - Lisboa.
O Navio tinha um comprimento de fora a fora de 53,30m (com boca máxima de 9,02m, Calado à proa 3,35m e Calado à popa 3,63m).
Este navio tinha de Porte bruto 585 toneladas, uma arqueação bruta de 543,31 toneladas, uma arqueação líquida de 253,92 toneladas e uma capacidade de 450 m3.
O aparelho propulsor era um motor diesel, de 5 cilindros, construído em 1955 por Burmeister e Waine, em Copenhaga, Dinamarca, com 500 cavalos, permitindo uma velocidade máxima de 11 nós (a velocidade normal era de 9 nós).
Este navio pertencia à Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes - Lisboa, tendo sido registado na Capitania do Porto de Lisboa em 2 de Novembro de 1957, com o número H448. O sinal de Código era "C S D L".


Sobre o Naufrágio:
O cargueiro "Santo Antão", naufragou a 8 de Janeiro de 1966 ao embater num recife perto da costa da ilha do Sal.

Sobre o spot de mergulho:
informação retirada de:
http://navios.no.sapo.pt/santoa.html




Barca Bidart (1915-Ilha das Flores, Açores, Portugal)

Sobre o Navio:

A barca Bidart fora construída em 1901, pelos estaleiros navais Chantier Nantais de Construction Maritime, de Nantes. Este navio tinha 2199 toneladas de arqueação bruta e 1917 toneladas de arqueação liquida.O casco era de aço, tinha 84 metros de comprimento, com 12,30 metros de boca e 6,80 metros de calado. Como todas as barcas, tinha 3 mastros , largava pano redondo no de proa e no grande, e um latino quadrangular e gave­tope no de ré. Os mastros de proa e grande tinham dois mastaréus enquanto que o de ré ­ denominado da mezena ­ tinha um só.

Em Setembro de 1901, a barca foi lançada à água e entregue à Société Bayonnaise de Navigation. A barca, comandada pelo capitão Pinsonnet, iniciou então várias viagens entre a Europa e o continente americano, tendo­se desempenhado da missão de uma forma mais ou menos anódina. O único acidente digno de menção ocorreu em 1906 quando, em viagem para Tacoma, Washington, uma tempestade lançou um homem ao mar e arrancou parte do velame e da mastreação da barca.

A Bidart foi então vendida, em Maio de 1911, à Societé Anonyme de Voiliers Normands, estabelecida na praça de Rouen. Em 1915, sob o comando do capitão Jacques Blondel, os 23 homens da tripulação carregaram minério de níquel no valor de 500 mil francos e partiram da Nova Caledónia.



Sobre o naufrágio:

Durante a noite de 25 de Maio de 1915, a barca francesa de três mastros Bidart seguia, a meio pano e em pleno Oceano Atlântico, uma rota para norte, em direcção ao arquipélago dos Açores. A bordo, o comandante Jacques Blondel tentava proceder à manobra do navio, uma tarefa que não era em nada facilitada pela escassez de tripulantes válidos com efeito, em pleno século XX, ainda se morria de escorbuto a bordo dos navios oceânicos.

A longa viagem, sem escalas, que a barca Bidart realizava entre o porto de Thio, na Nova Caledónia, e o porto de Glasgow, na Escócia, era propícia ao desenvolvimento desta doença, causada por uma deficiência de vitamina C na dieta diária dos tripulantes. O escorbuto, causador de perturbações ósseas e de dores musculares, provocava também o aparecimento de fadiga e de depressões, o que em muito terá contribuido para a fatalidade que se aproximava.

Após vários dias de sol encoberto e da presença omnipresente dos nevoeiros, durante os quais não fora possível posicionar o navio pelo sol, o comandante estava praticamente perdido, sem ao menos saber a latitude certa da embarcação. Para piorar ainda mais as coisas, durante o anoitecer do dia 24 de Maio, morreu um dos marinheiros, de nome Letloc. Poucas horas depois, outros oito se lhe seguiriam.


Após quatro meses de viagem, a barca aproximava­se perigosamente do seu último destino. Às 4.30 da madrugada do dia 25 de Maio de 1915, o capitão Blondel apercebe­se, por entre a névoa matinal, de que a barca se aproximava de uma zona de rebentação. Rapidamente, Blondel tentou fazer com que o navio virasse para o mar. No entanto, a bravura crescente do mar e vento não lh'o permitiu vindo o navio a descair encalhando emfim no canto do Areal, junto aos rochedos do Lugar da Cachoeira, na freguesia da Fajã Grande, a cerca de 50 metros de terra.

Com o encalhe, o navio parte­se em dois e afunda­se, até ao castelo de popa, a cerca de 8 metros de profundidade. No processo, caiu também o mastro do traquete sobre a ré do navio. Com os salva­vidas inoperacionais, o piloto, o cozinheiro Charles, o imediato Pedron e o contramestre Lhotis atiraram­se à água, no intuito de se dirigirem até à costa e pedirem ajuda. Infelizmente, a agitação do mar apenas permitiu que fosse o piloto o único a lá chegar.

Perante este cenário, o comandante ordenou o abandono do navio. Após se terem munido de coletes de salvação, os elementos da tripulação saltaram, um a um, para o mar revolto. No final, apenas 14 se salvaram, entre eles alguns mais ou menos pisados, tendo­se afogado os marinheiros Legasi, Lecandre, Totbien, Lebreton e Kerne. Logo que foram recolhidos, os náufragos foram logo vestidos e tratados com a maior solicitude, por todo o povo da freguesia. O médico de Santa Cruz procedeu logo aos primeiros socorros, fazendo embarcar os feridos mais graves para o Hospital de Santa Cruz das Flores, logo no dia seguinte, assim que o mar acalmou.

Tanto o cozinheiro como o contramestre se afogaram, tendo os seus corpos dado à costa na freguesia da Fajãzinha, no dia 25 de Maio, juntamente com o de um marinheiro. Imediatamente, o povo os colocou em câmara ardente numa casa do Espirito Santo e ofereceu­lhes 6 coroas de flores naturais, que foram depostas sobre os cadáveres. Os habitantes ofereceram tambem lençoes e almofadas para os caixões dos mortos.


Por iniciativa do vice­vigário da freguesia, reverendo Caetano Bernardo de Sousa, fez­se o enterro com toda a solenidade, sendo os tres cadaveres acompanhados por todo o povo da freguesia.

O que restava do navio ­ avaliado em cerca de 300 mil francos ­ e da carga, foi arrematado por José Azevedo da Silveira por 210$000 reis, no dia 29 de Maio. Este comerciante local acabou por tomar posse de alguns salvados tirados do castelo de prôa, unico ponto do navio que está fora d’agua. O resto do navio estava submerso a alguns palmos abaixo da linha d’agua, tendo dentro parte da carga e todos os objectos de bordo, conservas e algum dinheiro. Por vários dias, o mar em volta do naufrágio tomou uma cor avermelhada, devido à fuga do minério de níquel que vinha embarcado a bordo da Bidart. Os náufragos sobreviventes embarcaram então para Lisboa, a bordo do paquete Funchal, tendo escalado Angra do Heroísmo a 15 de Junho de 1915.

No meio de todo este azar, o mais azarado acabou por ser o imediato. Este, que estava para se casar e que iria assumir o comando da Bidart, já tinha naufragado anteriormente nos Açores quando, simples marinheiro a bordo da galera francesa Caroline, tinha encalhado na vila da Madalena, ilha do Pico, a 3 de Setembro de 1901. Sobreviveu ao primeiro naufrágio mas não sobreviveu ao segundo.


O Spot de Mergulho:

Este spot é conhecido localmente como o "Papa Diamantes"

(A completar proximamente)




Bibliografia:

AA, 1901 'Naufrágio', Jornal Persuasão, no2071, 1901, Ponta Delgada

AA, 1915 Naufrágio nas Flores, Jornal A União, 17 de Junho de 1915, Angra do Heroísmo

LLOYD’S 1914, Register of Shipping ­ 1914, Lloyd’s Society, Londres

MORAES, A. 1994, O naufrágio da barca ‘Bidart’ nos Açores, in Revista de Marinha, Setembro/Outubro de 1994, Lisboa


Informação retirada do Site:

http://www.entrada.tv/DB/wrecks/DB/Bidart/Bidart_Ilha_das_Flores_1915_AlexandreMonteiro.pdf